Quais fatores influenciam a vida útil de uma impermeabilização?

Impermeabilização

Quais fatores influenciam a vida útil de uma impermeabilização?

Composição química do produto e forma de execução são fatores que impactam a vida útil de uma impermeabilização. Veja outros problemas.

Os sistemas de impermeabilização não duram para sempre. Possuem vida útil que pode chegar a 25 ou 30 anos. Terminado esse ciclo de vida, fica difícil evitar as obras de reposição, mas com uma manutenção adequada, é possível impedir o surgimento precoce das infiltrações.

Debaixo de praticamente todo revestimento (pastilha, ladrilho, azulejo, pedra etc.), existe um material impermeabilizante. Ele está presente em beirais, fachadas, coberturas, colunas, jardineiras, ralos, grelhas, jardins, piscinas, marquises, paredes, soleira da porta, degraus, além das superfícies térreas e do subsolo. A manta asfáltica é o sistema de impermeabilização mais comum e, nas fissuras das colunas, geralmente aplica-se o gel acrílico. Se bem instalada durante a construção do empreendimento, a manta asfáltica simples, de três a quatro milímetros de espessura, dura de cinco a sete anos. Quanto mais espessa, melhor. A manta dupla, de oito milímetros, dura 25 anos. Entretanto, algumas medidas de prevenção podem prolongar a durabilidade dos sistemas, conforme será exposto a seguir.

 

PARA COMBATER AS INFILTRAÇÕES

Piscina – Com o objetivo de prevenir infiltrações, o ideal é rejuntar o revestimento todo ano, impedindo que a água penetre e alcance a manta asfáltica. Já as grelhas devem ser limpas mensalmente, de forma a evitar o entupimento pelo acúmulo de sujeira;

Superfícies das áreas comuns – Também aqui é importante refazer todo ano o rejunte das pedras ou cerâmicas;

Jardineiras – Raízes de plantas podem danificar a manta. Mas existe um tipo especial com um aditivo que deixa o material mais protegido. Mesmo assim, é preciso cuidado com a vegetação escolhida, pois a árvore pode crescer muito, ficar pesada e danificar a manta. Outro cuidado é manter sempre limpo o sistema de drenagem da jardineira;

Coberturas – “Esquecida”, a cobertura do prédio pode se tornar grande fonte de problema com o acúmulo de papéis, folhas, sujeiras de pássaros etc. O lixo entope as grelhas, obstruindo a passagem da água e provocando infiltração. Portanto, a limpeza no local tem que acontecer todo mês. Se houver muita árvore por perto, a verificação precisa ser mais frequente. O entupimento da laje de um prédio pode causar inundação até na Casa de Máquinas do elevador;

Antenas – Alguns condomínios costumam instalar antenas parabólicas na cobertura, inclusive na tampa da caixa d´água. Ao fixar a antena com parafuso ou outro material perfurante, é comum que se provoquem furos na manta. O engenheiro Jerônimo Cabral sugere instalar a antena sempre sobre uma base de concreto, sem materiais perfurantes;

Marquise – A marquise também exige muitos cuidados. Às vezes, aparecem trincas nas junções desta laje com a viga, até por um defeito de construção. Marquises precisam ser mantidas sempre limpas. Se houver vegetação por perto ou que apareça na própria laje, é provável que ocorra o entupimento dos ralos. Isso pode acelerar a degradação da manta e até causar problemas na estrutura do prédio;

Paredes – A manta que vem do piso deve subir no mínimo 40 centímetros pela parede. Costuma haver problemas nas emendas deste material. É preciso corrigir logo. Senão, o problema tende a se agravar;

Beirais – A dica aqui é verificar se a laje suspensa está com o caimento para o ralo. Do contrário, vai aparecer infiltração;

Ralos – Neste caso, o item a ser inspecionado é a proteção mecânica. Se houver formação de poças de água, torna-se necessário quebrar e refazer o piso. Segundo o engenheiro Jerônimo Cabral, não adianta construir outro ralo porque a água vai infiltrar por fora desse novo equipamento.

De um modo geral, todo revestimento exige algum tipo de monitoramento, em qualquer parte do edifício. O rejunte precisa estar sempre em ordem. Quando aparecem sinais de desgaste – por exemplo, rachaduras e ressecamento – o melhor é refazer logo as juntas.

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